05/02/13

Sinais dos tempos

Reparo em imensos paralelismos entre quando tive a Emma (e depois o Sushi) e agora desde que a Danoninha nasceu.

Dantes as pessoas perguntavam-me pelos cães, agora perguntam pela miúda (o meu ex-chefe ainda me pergunta muitas vezes pelos cães hehehe)
Dantes não me calava sobre os cães, agora passo a vida a gabar a última façanha da miúda.
Dantes corria para casa porque tinha de os passear, agora vou a morrer de saudades da miúda.

Não é que já não goste dos monstrengos como dantes, nada poderia estar mais longe da verdade. Mas muita coisa mudou desde que falava com as plantas (para quem não sabe, antes de aparecer a Emma eu falava com as plantas, depois elas morreram porque eu chegava a casa e ficava tão chateada com a sujeirada que ela fazia que até me esquecia de regá-las).
E da mesma forma que no início achava que nunca amaria outro animal como amo a Emma, e não queria ter mais nenhum, nem concebia a ideia de ter outro um dia que ela partisse, mas depois afinal senti um vazio que só ficou preenchido quando adotámos o Sushi (diz o Dono que já era o meu relógio biológico a apitar), agora também descobri este maravilhoso milagre da multiplicação - o meu coração é enorme e se a Danoninha ocupa um lugar gigante, o Dono também e os monstrengos também.

E uma coisa é certa: continuo a ter muito mais fotos deles no telemóvel do que dela hehehehehhehehe


Sem comentários: