01/04/13

A liberdade vem com responsabilidade... e com a idade?

Há 3 razões pelas quais não passeamos os nossos cães sem trela:
- essencialmente porque aterrorizam o bairro inteiro (a Emma salta para cima de pessoas acabado por as derrubar, já para não falar em sujar, e o Sushi mostra o seu lado Frankenstein sempre que há outros cães por perto)
- entram em modo aspirador e devoram tudo o que puderem (ração deixada para os gatos vadios, restos de comida que eventualmente estejam pelo chão, cocós que desenterram, enfim... basicamente tudo)
- só o Sushi volta para casa... e mesmo assim... anda a aprender com a mana e faz-se um bocado de surdo

Bom, e também porque é proibido e não nos queremos meter em alhadas (vide ponto nº 1).

Mas na semana passada, mais concretamente na véspera do 6º aniversário da Emma, quando o Dono estava a passeá-los cruzou-se com um labrador chocolate ainda cachorrito e como os cães estavam a brincar todos tão divertidos ele não teve remédio senão tirar-lhes a trela para não ficar tudo enrodilhado. Conformado com a ideia de que a Emma iria bater em retirada, o Dono decidiu, com aquela calma que só ele, vir deixar o Sushi a casa e aproveitar para apanhar as chaves do carro para ir atrás dela - como teve de fazer no passado várias (todas) vezes. Pois para seu grande espanto (e meu, quando ele me contou), não é que a Emma voluntariamente o seguiu para casa? Uau uau uau, mas que grande sinal de maturidade. Que esperança ao fundo do túnel. Que maravilha!!!

Até que, no dia seguinte, ou melhor, na madrugada seguinte, já bem tarde (ou bem cedo, depende do ponto de vista), o bairro vazio e silencioso e a dormir, quando a chuva deu tréguas e o Dono os levou a passear e, inspirado pelo bom comportamento da véspera, achou que como prenda de anos para a Emma seria giro soltá-los... acabou por ter de voltar a casa para deixar o Sushi e apanhar as chaves do carro.

I rest my case.

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